19 out A fantasia nas histórias é o que nos move para frente

É difícil descrever a sensação de admiração que uma boa fantasia ou ficção científica pode trazer. Do drama político dentro do mundo fantástico de “Game of Thrones” ao horror cósmico de “2001: Uma Odisseia no Espaço”, fantasia e ficção científica podem se tornar experiências verdadeiramente transformadoras aos olhos dos espectadores. É quase um sentimento infantil – sonhar com um mundo maior do que aquele que conhecemos.

A fantasia na narrativa leva os leitores ou espectadores a entrar no mundo particular do autor. Um grande exemplo do papel da fantasia em estender os limites da imaginação é o mundo da Terra Média na série “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien. Tolkien não apenas criou uma história baseada nos horrores de sua experiência na Primeira Guerra Mundial, mas também inventou linguagens inteiras.

Tolkien construiu um mundo maior que a própria vida, construindo cidades, reinos, topografia e religião em suas histórias. Esses detalhes no mundo de Tolkien não apenas podem ser analisados ​​em relação ao nosso, como também são simplesmente incríveis de serem explorados.

A história da humanidade está repleta de tentativas de sair do nosso mundo. Desde viajar até os confins da terra como no homérico “Hino a Héracles” da Grécia Antiga, até adentrar nos reinos do céu, inferno e purgatório na “Divina Comédia” da Itália renascentista, ou ainda, acompanhar a jornada de Gilgamesh para a imortalidade no “Épico de Gilgamesh” da Mesopotâmia.

Nossas histórias sempre buscam algo maior do que nossa realidade, representando os melhores aspectos da nossa existência, e à medida que a humanidade cresceu em seu estado atual, nossos sonhos se tornaram cada vez maiores.

A ficção científica representa as melhores aspirações da humanidade através de seu impulso apaixonado para nunca parar de ultrapassar os limites do pensamento humano. Os leitores de ficção científica anseiam por algo novo – qualquer coisa que nunca tenham ouvido antes, levando a uma ampla gama de histórias que vão da devastação atômica às civilizações galácticas. Esta atitude de avançar e criar coisas novas e únicas transporta os consumidores do gênero para um estado quase infantil de admiração e inspiração.

Esta inspiração é o motivo pelo qual a ficção científica e a fantasia são tão importantes. A mesma imaginação que permitiu a Frank Herbert criar o universo de “Duna” possibilitou que inventores desenvolvessem a televisão em que assistia ao filme. Antes de irmos para a lua, Francis Godwin a explorou em sua escrita de “The Man in the Moone”.

Contar histórias que transportam o público para os confins da imaginação é importante em nosso mundo de hoje. Quando autores, artistas e cineastas imaginam mundos onde uma civilização galáctica pacífica é possível ou onde os Hobbits conseguem derrotar as forças de Sauron, resolver nossos problemas atuais parece um desafio muito menor.

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Traduzido e adaptado livremente de IDSNews.com