28 out Storytelling ou Lorotelling?
Esses dias, estava conversando com minha amiga Priscilla de Sá sobre o mundo do Storytelling. Falávamos dos absurdos propagados em forma de história, como se fosse a mais pura verdade. Foi quando em um ápice de sagacidade, Priscilla me disse:
– Isto está mais para Lorotelling!
Após algumas risadas, não pude deixar de concordar com a expressão que achei genial, pois em sua objetividade, Priscilla conseguiu resumir exatamente o que algumas marcas tem propagado por aí.
Mas qual seria a diferença crucial para definir storytelling de lorotelling?
Acredito não ser preciso a análise rebuscada para desmascarar falácias marqueteiras de uma história mal contada. Com uma boa dose de observação sobre o que é dito e o que é praticado, já é suficiente para distinguir se o que está sendo propagado é verdadeiro ou não.
O que algumas empresas esquecem é que não é difícil cruzar dados ou simplesmente ter uma experiência diferente daquilo que está sendo martelado insistentemente em forma de propaganda.
Levar para casa o produto X com a idéia de que se terá a experiência Y já é algo bastante negativo para a marca e se ela vender essa mesma ideia para seus consumidores, a coisa fica ainda pior.
Para saber diferenciar o Storytelling do Lorotelling de um empresa, basta saber se ela vive dentro a história que conta para fora, ou seja, se nos corredores da organização, seus colaboradores tem a mesma visão da marca que veem nas mídias por aí.
Contar um lorotelling é fácil, basta uma boa dose de criatividade com algumas pitadas de fantasia, agora trabalhar com storytelling em essência, apesar de demandar um pouco mais de tempo, técnica e estrutura, de longe, vale cada segundo investido. Afinal, as mídias sociais são um forte crivo para análise de marcas e hoje não vale arriscar pagar o preço por uma história mal contada.
Sem Comentários