02 ago A tipografia de “Stranger Things”
Como um designer ficou viciado em um programa de TV em apenas 52 segundos.
Você provavelmente já ouviu falar de Stranger Things, a mais nova série cult da Netflix pelo seu melhor amigo ou colega de trabalho. E se você é como eu, inocentemente deu play em uma noite de meio de semana, e lá pelas duas horas da manhã percebeu que havia visto 5 episódios em sequência e que teria que trabalhar no dia seguinte.
Como uma pessoa que passa seus dias tentando se comunicar de forma eficaz através do design, eu reconheci uma outra estrela na tela: a tipografia. 🙌
A abertura de Stranger Things é pura pornografia tipográfica. Com programas de televisão optando por sequências de abertura mais elaborados (pense GOT e True Detective), a abertura de Stranger Things é agradavelmente simples. Ela dispensa os malabarismos e mostra apenas o que é necessário para definir o clima. Mais importante, ela prova uma lição que eu aprendi repetidamente como um designer: você pode fazer muita coisa com tipografia.
Mas como é que algumas panorâmicas de um logotipo conseguem realizar tanto em tão curto espaço de tempo? Eu analisei esse sucesso tipográfico em três partes: a referência, a escala e a paleta.
Referência
O logotipo de Stranger Things provavelmente parece estranhamente familiar, levando-o de volta a uma era em que Stephen King reinou supremo. Os criadores da série, Matt e Ross Duffer, citam diretamente King como a inspiração por trás o logotipo do show, tendo enviado cópias dos romances para Imaginary Force, o estúdio criativo por trás da sequência de abertura.
Reconhecível imediatamente por qualquer pessoa que viveu os anos 80, essas capas dão calafrios. Usando uma versão modificada da conhecida fonte Benguiat, o logotipo de Stranger Things faz uma referência muito respeitosa e eficaz já na sequência de abertura, criando o clima para o que vem a seguir.
Escala
Paleta
O que particularmente me interessa sobre as duas fontes é a sua aliança histórica. Cada uma delas foi desenhada por heróis tipográficos e velhos amigos, Ed Benguiat (Benguiat) e Herb Lubalin (Avant Garde). Cada uma foi liberada pela ITC na década de 1970. E cada uma foi inspirada pelos movimentos de arte distintos do início do século XX – Benguiat por Art Nouveau e Avant Garde pela Bauhaus.
A década de 1980 reavivou a tipografia retrô de vários períodos da arte de uma forma que trouxe um novo significado para a sua utilização. Ao usá-los novamente em 2016, como fez a equipe de Stranger Things tão brilhantemente, somos lembrados do poder histórico da tipografia, a propriedade transcendental do design, e a nostalgia que vive para sempre em nossos corações.
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Traduzido e adaptado. Post originalmente postado no blog de Nelson Cash
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